quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Manhãs de Domingo
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Batalha
Porque é a vida é um floco de neve
Tão maravilhoso que quando piscamos os olhos já lá não está.
Batalha que não batalha
Nada temas, por nada pares
Não olhes para trás
Não vejas os meus olhos marejados.
Batalha que não batalha,
Porque preciso e sempre precisarei de ti.
Espera, não, não batalhes.
Leva-me contigo.
Deixa-me ser a tua espada.
Porque batalha que não batalha, com espada é sempre melhor.
Porque a vida é assim: fecha os olhos, e já é uma borboleta a fugir.
SM**Cappuccino (não me deixes fechar os olhos, não fujas)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Super Woman
Eu explico.
EU não tenho noção.
Não tenho mesmo.
Nem do tempo, nem daquela lei que diz que não podemos estar em todo o lado ao mesmo tempo.
Não, por acaso não é bem assim. Eu até sei disso muito bem. Ainda só me dei conta que o dia não tem 45 horas...
Quero fazer tudo, disponobilizo-me para tudo, alguém precisa de alguma coisa lá estou eu. Mas esqueço-me que eu já não tenho coffee breaks, nem sequer para almoçar descansadinha, enquanto mais para ir à máquina buscar um café longo, que custa exactamente o mesmo que um curto e vem apenas num copo maior (meras ilusões...).
Se alguém me pede para fazer alguma coisa, lá estou eu, e estou mesmo. Não é não ter coragem de dizer não, Não, NÃO!
O único problema é que me esqueço que devido ao Big Bang, à acelaração de partículas, a Deus, à rotação da Lua, à órbita terrestre, ao que quiserem, só há 24 horas por dia. E umas boas são (deviam de ser) passadas a dormir. Ou a tentar dormir, depende das insónias.
Depois tenho que deixar para trás alguma coisa, e é sempre o que mais gosto. Mas infelizmente, só contribui para a minha felicidade, porque o resto contribui para o sucesso e para a sociologia toda que é necessária hoje em dia.
Enfim, lá vamos nós dedicar tempo às coisas necessárias, mas acho que este fim-de-semana há tempo para o resto (para um post já houve).
Mas será que algum dia me vou lembrar que não sou uma Super Mulher?
(Será que me quero lembrar disso?)
SM**Cappuccino
A esticar o dia ainda mais do que as pessoas esticam o dinheiro. Muito mais.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Viagem até ao outro lado
Gosto de ir até ao Barreiro, os placards de publicidade anunciando lojas e afins a quilómetros (e milhas, e cidades e países) de distância, iguais quando se vai para lá e quando se vem de lá.
Gosto de saber exactamente onde estou (e a quanto tempo de viagem estou) pelos cheiros (vaquinhas cheiram tão bem).
Gosto de sentir o cheiro dos cavalos, de ir com a janela aberta e ouvi-los relinchar, passar por ovelhas (das últimas vezes não as vi...), de sentir o cheiro a feno, de fechar a janela e sentir o cheiro da vacas.
Gosto dos buracos nas estradas (buracos COM estrada, diz a minha mãe) que continuam iguais há milhares de anos (creio sinceramente que construíram as estradas sem alisar o terreno).
Gosto de olhar pela janela para a cara dos outros condutores e ver a perplexidade deles quando notam que estou a olhar.
Gosto de ir a Azeitão e passar pela "estrada do sono", à noite (cerrada), onde adormeço sempre, quer tenha dormido 2, 4 ou 10 horas (ainda bem que não vou a conduzir...), de passar pelas rotundas que o GPS adora [isto porque, como não tem aquelas estranhas mais desertas, nos manda dar voltas e voltas às duas rotundas até que o meu pai se lembre de qual é a saída (ler mais duas voltas para lá chegarmos, porque o meu pai lembra-se assim que passamos por ela...)].
Gosto do facto de o meu pai parar quase sempre no mesmo café e pedir tortas e depois dizer que aquele não é o café das "tortas boas".
Gosto de ir até à Lousã, com a Mariza a tocar, o sol a raiar os meus pensamentos (mesmo nos dias sombrios), de correr pela piscina vazia, de lavar as mãos com aquela água (ler: gostas de gelo), de dar voltas e voltas à casa da minha tia, de brincar com o Manjerico (o Icho), de dar a voltinha ao quarteirão antes do almoço para 10 pessoas, distruído por 4 ou 5 (e ai de nós que não comamos tudinho, que a minha tia diz que nós parecemos paus de virar tripas!), de nadar no rio Ceira e no Mondego, de ir ao Burgo e às Medas no último dia. De passar no café em Serpins e andar a percorrer aquilo tudo com a minha prima, sempre à procura de um qualquer tesouro que não pudemos ver, mas que está lá (eu sei que sim).
Gosto de ir até ao outro lado. Não importa qual.
Gosto de inventar novos caminhos e percorrer os velhos. Afinal, há sempre uma nova pedra para descobrir.
SM** Cappuccino (com saudades da Lousã...)
domingo, 15 de novembro de 2009
My Moony Sun
Porque há mais de infinitas palavras e nenhuma pode dizer tudo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Let's just fly
Não quero mais amarras da sociedade,
Preconceituosa e cheia de favoritismos.
Deixa-me ir por aí e descobrir o mundo,
Sem ligar.
Sabes? Sem ligar.
Anda comigo, sabes que não gosto de andar sozinha.
Não, não é por isso.
É porque sinto a tua falta.
Porque é que não abres so olhos e vês que eu estou e estive sempre aqui?
Só à espera, à Tua espera.
Deixa-me ir, porque me prendeste com fios que mais ninguém pode ver e deixaste-me aqui à espera.
Agora deixa-me ir. Não sou mais tua.
Aliás, nunca fui, só te deixei pensar que sim.
(Porque é que acredito nas minhas próprias mentiras?)
SM** Cappuccino
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
(Re) Finding
Vivo por aí, pelo meio.
Vivo por entre flores e sorrisos, não tentando mais.
Quero a verdade, não quero sofrer.
Diz-me, diz-me mesmo por favor, é possível?
Saber e não sofrer...
Dar um passo em frente, sair desta monotonia confortável e segura.
Atirarmo-nos para o precipício, não sabendo se há redes ou cordas, supondo, perguntando e descobrindo apenas.
Descobrir…
Há quanto tempo…
Será que ainda sei?
Descobrir a formiga a sair da terra
Descobrir uma flor a desabrochar
(Re)descobrir o teu sorriso
(Re)descobrir o mundo.
O Mundo.
Não quero saber.
Não quero saber do que dizes ou fazes.
Hoje o caminho é meu, e eu escolho andar em frente.
Não, não me sigas!
Constrói o teu próprio caminho.
Anda, eu ajudo-te, passo a passo.
Vamos redescobrirmo-nos os dois.
SM** Cappuccino
(Apaga as nossas pegadas para que ninguém nos siga)
"Não sei por onde vou
Não vou para onde vou
Sei que não vou por aí"
Cântico Negro de José Régio
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Flying... in Paradise
Uma borboleta.
Uma bonita borboleta. Não precisa de ser nada de especial.
Agora imaginem que ela transpõe toda as barreiras deste mundo e do outro, toda a tristeza e solidão.
Imaginem que ela atinge o paraíso, a perfeição.
Olha à volta.
O paraíso é tal como imaginou. É radioso, esplendoroso, magnífico, macio... Mas é silencioso...
Onde estão os pássaros a cantar?
Onde estão os miúdos a tentar apanhá-la?
E as gargalhadas de horas de diversão?
E as bolhas de sabão, e os desabafos no parque, e as ondas a rebentarem?
Para onde foi o barulho?
E a música?
Ela olha lá para baixo, através de barreiras de sofrimento e dor, e vê o mundo de onde saiu. Aqui é tudo tão perfeito... Mas lá em baixo está tudo o que ela gosta...
Volta passar por aquelas barreiras, que doem mais a cada passagem.
O seu lugar não é, nem nunca será, num local perfeito e solitário.
Ela precisa de crianças a persegui-la, de abelhas ao seu lado, do vento a oscilar por entre as suas asas.
Porque sem isso, ela nunca será feliz.
SM** Cappuccino
Como eu tinha saudades de ouvir tudo e mais alguma coisa a restolhar aos meus ouvidos sem ter importância nenhuma...
"Podemos sofrer no deserto e, no entanto, amá-lo. De resto, é por causa desse sofrimento que o amamos." Saint-Exupéry
domingo, 18 de outubro de 2009
Nem sei
Nem sei o que nem sei.
Às vezes, a maioria das vezes, penso: ninguém deveria de acordar cansado.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Hs
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
(Not) POP
De pôr um sonho numa bola de sabão.
Umas daquelas feitas e sopradas com tanta dedicação pelas crianças.
Bonitas e redondas,a voarem até ao espaço sideral.
Qual sideral, qual quê, a voarem até ao Infinito.
O único problema, está nos adultos.
Enquanto que as crianças tentam apanhar as bolas de sabão porque não sabem que têm sonhos meus lá dentro, porque acham divertido e porque se riem a meio,
Os adultos destroíem-nas porque ninguém, segundo eles, pode sonhar por aqui. E acham giro destruir os sonhos de alguém.
Por isso vou por o meu sonho numa bolinha muito pequenina.
Pode ser que seja levada até ao sorriso de uma criança.
SM**Cappuccino
Always dreaming around here. It may come true someday.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Dewey
Dewey não era assim. Não executava feitos espectaculares. Não havia ninguém a empurrá-lo para o sucesso. Nós não queríamos que ele fosse nada mais do que o adorado gato da biblioteca de Spencer, Iowa. E era só isso que ele queria, também. Só fugiu uma vez, não foi mais longe que dois quarteirões e mesmo isso foi longe de mais.
Dewey não era especial por ter feito qualquer coisa extraordinária, mas porque era extraordinário. Era como uma daquela pessoas aparentemente vulgares que, depois de as conhecermos melhor, se destacam da multidão. São aquelas pessoas que nunca faltam ao trabalho, nunca se queixam, nunca pedem mais do que a sua quota parte. São aqueles raros bibliotecários, vendedores de automóveis e empregadas de mesa que prestam um serviço excelente por princípio, que vão além das suas obrigações porque tem uma paixão pelo trabalho. Algumas ganham prémios; outras ganham muito dinheiro; a maioria passa despercebida e é tomada como certa. Os empregados de loja. Os caixas bancários. Os mecânicos de automóveis. As mães. O mundo têm tendência a reconhecer aqueles que são únicos e que dão nas vistas, os ricos e egocêntricos, não aqueles que fazem coisas normais extraordináriamente bem. Dewey tinha origens humildes; sobreviveu a uma tragédia; encontrou o seu lugar. Talvez essa seja a resposta. Ele encontrou o seu lugar. A sua paixão, o seu objectivo, era tornar esse lugar, por mais pequeno e fora de mão que pudesse parecer, um lugar melhor para todos.
(...)
Era assim que Dewey funcionava. Conquistava corações dia após dia, uma pessoa de cada vez. Nunca excluía ninguém nem tomava ninguém como certo. Ele não era apenas mais um gato a quem as pessoas faziam festas e que nos fazia sorrir. Todos os utilizadores regulares da biblioteca, absolutamente todos,sentiam que tinham uma relação única com Dewey. Ele fazia toda a gente sentir-se especial."
(in Dewey, de Vicki Myron)
Porque tu és especial e sabes disso. As melhoras de tudo.
SM** Cappuccino
P.S: Peço imensas desculpas pela ausência e falta de comentários, mas é excesso de trabalho XD
P.P.S: E pela extensão do texto, mas tinha mesmo que ser
terça-feira, 22 de setembro de 2009
I need a tiny heart
Eu tinha um, sei que sim. Mas isso já foi há muito tempo...
Tenho saudades, mesmo muitas de rir. De rir a bom rir, de rebolar pela relva, de não saber de nada e achar que já não havia nada para saber.
Tenho saudades de ouvir as estrelas a cantarem, acho que elas se chatearam comigo...
Tenho saudades de sonhar com a minha pequena utopia e vê-la como uma realidade.
Preciso de um pequeno coração porque os tiram a todas as crianças.
Preciso de um, porque nos ensinam a pensar mas não a amar e a valorizar.
E, se é o cérebro que manda no sangue que fornece o coração, é este que o bombeia para o cérebro. Mas fá-lo por ordem do cérebro. Porque só nos ensinam a pensar, nunca a amar.
Eu só preciso de um pequeno coração que bata porque ama a vida...
-----
Às vezes olho pela janela e vejo-te a pairar no céu.
E o meu coração bate mais depressa.
Talvez ele não bata por nada racional e apenas por amor.
Gosto de pensar que sim.
Gosto de sentir que sim.
Gosto de saber que, apesar de muitas cicatrizes, já só se vê uma.
A melhor, a mais bonita, a mais simples, sem ornamentos nem falsidades.
A que tem o teu nome.
Não encaixa. Nunca encaixou. Não é suposto. Não falta uma peça minha, falta uma tua.
SM** Cappuccino
I guess it's just no use
In every part of me
Is still a part of you...
The Cult
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Peça de Teatro
Não me lembro da frase. A audiência a olhar assim também não ajuda, e muito menos o facto de toda a gente ter o programa com as falas todas à frente. Excepto os "actores", claro. Bolas bolas, não me lembro de nada!
E ele, a olhar para mim, à minha frente, a pensar que eu estou a criar suspense, à espera que eu diga as palavras "mágicas" para podermos arruinar a nossa relação teatral, como está escrito em todos os programas que eu não consigo ler.
Olhei para ele, para os seus olhos tranquilos e sorridentes. Olhei através deles, queria ver-lhe a sua alma... Lá está! Bonita e simples, eufórica e entusiasmada.
Ao contrário de mim.
"-Se... Farias qualquer coisa por mim?"
Toda a gente olhou para o guião atarantada. Não era nada disto.
Ele olhou-me perguntando-me o que estava a fazer.
"-Claro. Sabes que sim."
"-Tudo mesmo?"
"-Tudo."
"-E se... se eu estivesse mal... Mas mesmo mal, se eu tivesse batido lá no fundo, se não conseguisse voltar à superfície..." As palavras saíam sem ter tempo para pensar nelas. "Se eu não quisesse voltar..."
"-O que-"
"-Se eu estivesse a sofrer e só quisesse partir... Matavas-me?"
A audiência olhva especada. Ele também. Eu não fazia a mínima ideia porque tinha perguntado aquilo, mas sinceramente eu já tinha saído da peça. E ele percebeu isso. O palco, o cenário que levara dois meses a concluir, os programas, a audiêcia, a sala, tudo desapareceu. Aquilo já não era uma peça, era uma realidade. A nossa realidade.
"-Eu nunca... Tu não" Gaguejou.
"-Se eu não aguentasse mais. Mas se não tivesse coragem para o fazer sozinha. Se me amasses mais do que tudo irias querer acabar com o meu sofrimento."
"-Sim, claro, mas..."
"-Fá-lo-ias?"
Hesitámos os dois alheios no nosso mundo.
"-Eu faria qualquer coisa por ti."
E então, quis lá saber do guião, do pressuposto acto em que nos deveríamos zangar e estragar o "happy ending", e continuar as nossas vidas longe dali. Não esperei pelas cortinas, não esperei pelos sermões do director, nem por aplausos nem nada. Beijei-o ali mesmo, e não quis saber de mais nada.
Fecharam as cortinas. O responsável veio-me dar um sermão "Devias ter decorado as falas.... seguir o guião, blá blá blá." O director veio a seguir e deu-me os parabéns. O quê?? Sim, os parabéns, todo público adorou a reviravolta e fomos convidados para repetir a peça num teatro a sério.
E eu quis lá saber.
"-Eu faria qualquer coisa por ti" ecoava no meus ouvidos e eu não queria esquecer a mais bela música da sua voz.
SM** Cappuccino
domingo, 13 de setembro de 2009
**
Antes de tudo: Obrigada à Sandie XD
Mais dois desafios:
Apurar os sentidos
Regras:
1. Exibir o selo
2. Indicar 5 blogs (lá para baixooo)
3. Publicar o link de quem me enviou o selo (da Sandie)
4. Dizer o sentido que melhor me descreve:
Todos.
A visão, porque eu não podia suportar deixar de ver o mundo. Deixar para trás as formas, as cores, os arco-íris e mais do que tudo os sorrisos. As estrelas.
O tacto, porque eu sempre consegui distinguir tudo através do toque (talvez seja a compensação por ser pitosga XD). E como sentiria as texturas, o toque da tua pele contra a minha, o barro a preencher-me as impressões digitais, a tinta a secar na cara, a água fria silenciosa?
A audição: porque simplesmente não posso ficar sem ouvir os carrosa passar na ponte enquanto adormeço, a voz meio rouca e agressiva do House ou a pacífica da Meredith, a voz ao longe do meu pai, os teus passos pela casa.
O paladar: talvez o que me descreva menos. Mas aquele travo a canela nos bolos de maçã, os bocadinhos de nozes que ainda ficaram no bolo de mel, a melancia do verão...
E o olfacto, talvez o melhor: a essência certa do teu perfume, o perfume que recordarei como sendo o da despedida para sempre, o cheiro das laranjas, o descobrir do sabor pelos cheiros, o cheiro forte do café.
Talvez eu não me defina por um sentido. Talvez me defina por os usar a todos ao máximo.
(Para as perguntas que eu teria que repsonder, já estão aí)
Acertar em cheio
1. Exibir a imagem do selo e publicar as regras;
2. Publicar o link de quem ofereceu;
3. Indicar 10 blogues para receberem o selo;
4. Avisar os indicados;
Ora bem, para não deixar ninguém de fora, passo este selo aos meus (pacientíssimos!!) leitores e críticos. Obrigada pelo apoio e comentários :D
SM** Cappuccino
sábado, 12 de setembro de 2009
Apetece-me
Não sei o quê.
Quero tudo e não quero nada.
Quero que tudo mude, mas quero que tudo seja igual.
Apetece-me viver mil e uma aventuras.
Apetece-me ir até ao parque.
Andar de baloiço e trepar a casinha e a pirâmide de cordas.
Apetece-me rir e cantar.
Apetece-me não sair daqui.
Mas falta.
Não sei o quê.
Falta algo que me faz sorrir só de lembrar.
Algo que me faz preparar o coração.
Algo como alguém.
Alguém que já me conheça e reconheça e saiba.
Alguém que saiba.
Apetece-me.
Apeteces-me.
Sm**Cappuccino (You know you should be lying next to me. So why do I see an empty space? Your Empty Space.)
"Did you say it?
I love you.
I don't ever want to live without you.
You changed my life.
Did you say it?
Make a plan. Set a goal. Work toward it.
But every now and then, look around.
Drink it in'cause this is it.
It might all be gone tomorrow."
Meredith (Grey's Anatomy)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Barreiras
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Beira Mar
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Feel...
Consegues sentir?
Não não não. Não olhes. Sente.
E sinto o quê?
Tudo.
Não sinto nada.
Chiu. Tens que ficar quietinho. Agora sente. Sentes como a Terra vibra levemente? E as formigas a passarem pelas pernas, sentes? Sentes o mar a chamar-te lá ao fundo? E o rio? Sentes o rio a correr atrás de ti? Vai atrás do vento... Sentes?
Sinto-te a ti. Mesmo. Irradias calor e felicidade. Irradias sei lá eu o quê. Mas sinto-te. Mesmo que me afaste.Queres ver? Continuo a sentir-te.
Aí sim? E então onde estou?
Aqui dentro. Sempre.
SM** Cappuccino
(Sempre, sempre)
Uh uh
É um blog fantástico, da Sandie (mais conhecida por Sandra) e meu! É principalmente um espaço onde a imaginação e a criatividade vão fluir sem limites! Esperemos sinceramente que gostem!
Beijos!
sábado, 22 de agosto de 2009
"I hope my soul never finds me"
Vê as rosas a desabrocharem
Sonho...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Conta-me...
Não sei o que te faça.
Andas nas asas do vento,
A sonhar pelo mundo inteiro.
Pára aqui na minha janela
E conta-me novidades.
Vem cá e conta-me como é ser livre.
Conta-me como é sonhar sem limites, porque eu já esqueci.
Conta-me como é viver nas estrelas de dia e olhar para o sol à noite.
Conta-me como é viajar com os dedos e pintar sem rumo.
Conta-me como é ver apenas o céu e o horizonte, conta-me a que sabem as uvas lá de casa.
Conta-me como é construir castelos para as sereias irem lá dormir de noite.
Conta-me como é ser amigo de toda a gente.
Conta-me como é deixar os números para trás, esquecer as palavras e mergulhar na imaginação.
Conta-me como é a inocência...
Conta-me como é, porque eu já esqueci tudo.
SM**
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Coffee ma'am?
Sirvo às mesas, foi o que sempre soube fazer.
Mais um dia no restaurante: leva isto, traz aquilo, mesa 4, mesa 2, mesa 5, olha ali os clientes, bla bla bla...
Mas em Agosto esquece-se a azáfama, as ordens, a hierarquia. Juntamo-nos todos na mesa do canto a falar, a falar, a falar. Em Agosto, somos os nossos próprios clientes, e únicos devo acrescentar.
Estávamos nós nesta conversa em que não se diz nada e se diz tudo quando entra uma cliente. Um bonito vestido branco curto, a pairar no ar, um manto de caracóis de chocolate e um sorriso esplendoroso. Levantei-me para a ir atender.
Quando cheguei perto dela percebi que eu deveria de ser míope ou assim.
Os olhos dela eram de um castanho muito escuro, senão preto, vivos e brilhantes. Os caracóis desfaziam-se em ondas suaves e o castanho chocolate dava lugar ao louro nalgumas partes. Ela pediu qualquer coisa, e perguntou se amanhã estaríamos abertos. "Sim, estamos sempre abertos". "Então volto amanhã."
Não quis saber de mais nada.
Eu só queria que ela voltasse todos os dias.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Blog
Junta-te a nós em:
http://www.queijo-derretido.blogspot.com
A diversão começa na primeira linha!
(Publicidade por livre vontade e diversão garantida :D )
domingo, 9 de agosto de 2009
Inspirada pelos cheiros
Fecha os olhos.
Fecha os olhos e tenta seguir-me. Sabes onde estás?
Esquece o cheiro do alecrim. Esquece o cheiro a relva acabada de cortar e a terra molhada. Esquece o cheiro e a frescura do orvalho que te vai caíndo na cara. Esquece os pássaros que cantam lá no alto, esquece a gaivota que cruza o céu azul, anunciando a sua passagem majestosa. Esquece o cheiro a pão acabado de fazer e o barulho das crianças longínquas.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Inspirada pelas cores
Essa neblina cheira a roxo e ordena-me que olhe para outro lado.
Olho para a frente e vejo uma mistura doce que não acaba. É rosa, verde, vermelha, amarela e eu sei lá. É hipnotizante e reclama que eu faça alguma coisa. Ordena-me que faça algo para que deixe de ser uma vaga mistura. Dou um passo na sua direcção e a mistura torna-se cinzenta, morta. Não rodopia alegre, nao chora triste, parou. Dou novamente um passo para trás e ela torna a brilhar.
Olhei para onde estava. Duas pegadas marcavam o meu local numa imensidão de branco. Olhei para o lado e descortinei uma elegante montanha, com um raivoso rio a descer as suas encostas. Aliciante. Do outro lado uma praia convidativa, com ondas suaves e rochas para trepar. Senti cócegas nos pés e olhei para baixo. Uma erva crescia debaixo dos meus chinelos e um tapete de relva reluzia à minha frente. Um pequeno campo pronto a acolher-me. Dei um passo em frente e avistei a mistura de cores. Mas esta não se transformou, afastou-se apenas.
Quem vive no passado, lá fica.
Quem vive perseguindo o futuro, nunca chega lá.
Quem vive no presente, já lá está.
SM** Cappuccino
"I wanted to live deep and suck out all the marrow of live." H.D.T. (in The Dead Poets Society)
My fave ...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quatro Colori
Peguei numa tela e pintei o rio. Pintei os campos à sua volta que vejo todos os dias de manhã, e acrescentei as quatro árvores que baptizei.
Pintei ondas no rio, e consegui mesmo apanhar aquela garça que debicava um peixe.
Parte da ponte aparecia, lá ao longe.
Um casal passava na rua, e achei que se enquadrava bem.
Pintei e pintei. Pintei até ficar igual ao que eu olhava.
Olhei e olhei. Parecia uma fotografia. Mas eu não via nada de igual.
Voltei a pegar no pincel. De súbito, o rio não tinha ondas nem garças, era uma mancha azul. Essa mancha ganhou forma. A garça desapareceu misturada com a lama da margem. Os campos fundiram-se e as árvores deixaram de existir.
Não estava igual à paisagem.
Estava igual ao que eu via.
Não com os olhos, mas sim com o coração. Com toda a minha pequena essência, consciência e pensamentos.
Pintei o teu sorriso.
SM** Cappuccino
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Moony Day
O que fazemos quando não vemos nada?
Ouvia apenas um leve sussuro do vento. Senti-o a bater de mansinho nas minhas costas nuas e a despentear-me suavemente o cabelo.
Sentia o Sol a tentar romper por aquelas nuvens escuras. A rocha onde me encontrava ameaçava despedaçar-se. O mar bravo lá em baixo fazia ouvir-se e rimbombava contra as rochas e as praias longínquas.
Era um daqueles dias em que se vê a Lua nas horas mais inesperadas. Brilhava difusamente no céu escuro.
Não sei quanto tempo se passou. Sei que o mar não acalmou. A rocha não caiu. O Sol não apareceu. Choveu, ou talvez tivesse imaginado. O vento secara-me completamente, eliminando quaisquer provas. As estrelas reluziam ao longe, algumas cobertas por densas nuvens.
A rocha tinha apenas uma pequena área ainda seca. O seu caminho de volta à praia estava submerso. A água dava-me pelos joelhos, molhando-me a barriga e as roupas na passagem das ondas.
Não apareceste. Nunca apareceste.
Eu esperei por ti.
As estrelas viram. As estrelas sabem sempre tudo.
SM** Cappuccino
domingo, 26 de julho de 2009
Um dia que não lembra a ninguém!
Começou logo de manhã com a ideia de pintar os olhos com 4 cores, como um arco-íris. Ficou muita louco (sem lembrar a ninguém!) e resolvi passar o resto do dia assim. Fomos de autocarro até à Praça do Comércio, e apanhámos um motorista que não lembra a ninguém, sempre a tagarelar connosco e sempre com uma piada na ponta da língua (e em cada curva!). Fomos almoçar já meio atrasadas e apareceu uma daquelas bandas da baixa com uma música que não lembra a ninguém (pelo mau :S).
Lá fomos nós dar um grande passeio pela baixa para sabermos tudo sobre o terramoto e os projectos pombalinos, e foi um passeio que não lembra a ninguém. Divertido, sempre à sombra (que o sol às 2 da tarde queima como não lembra a ninguém!) e a encontrarmos igrejas onde nunca tinhamos visto nenhuma e a descobrir que as estátuas afinal tinham um significado (que não lembram mesmo a ninguém).
Enfim, depois de muitas conversas, tagarelices, curiosidades, risotas e tontices que não lembram a ninguém lá voltámos para casa.
And they say that Crazy days don't exist...
SM**Cappuccino
(Infelizmente a máquina fotográfica não deve ter gostado da ideia de sair para o calor da rua e recusou-se a trabalhar, tendo mesmo sido declarada como avariada - tinha bateria, isso eu vi - por isso não tenho fotografias :S)
sábado, 25 de julho de 2009
Selinhos
Há pessoas assim
Há pessoas que nos desiludem e pronto.
Viram as costas e esperam que reconstruamos a parte do muro que elas, propositadamente, construíram mal enquanto ninguém as estava a ver.
Há pessoas assim.
Depois há aquelas que não se mexem para nada a não ser que lhes traga algum benefício. Se uma parte do muro caíu, elas viram as costas e fingem que não vêem.
Enfim, há pessoas assim.
Há ainda pessoas que criticam todo e qualquer trabalho que os outros façam mas que se recusam a ouvir críticas.
Se lhes dizemos que a casa era para ser azul e ela a pintou de rosa, ficam furiosas e dizem que na parede que nós pintámos estão pegadas de uma mosca que por lá passou.
Não se pode fazer nada, há pessoas assim.
E depois há aquelas pessoas que, se vêem um pontinho de tristeza muito pequenino no nosso sorriso (forçado), nos sorriem e nos tentam animar com as mais extravagantes ideias e loucuras.
Aquelas pessoas que alugam o nosso filme preferido (mesmo que já estejam fartas dele) só para nos verem sorrir.
Aquelas pessoas que nos dizem que estamos giras quando estamos num mau dia.
Aquelas pessoas que não querem saber se o nosso cabelo está todo espetado ou liso quando é encaracolado e nos dizem que cheira a amoras ou lá ao que é. Mas que é bom.
Aquelas pessoas que põem um sorriso só por nos verem e vêm a correr pelo centro comercial/esplanada/ parque chocando com pessoas/cadeiras e mesas/skates, patins e bicicletas só para nos abraçar.
Aquelas pessoas que simplesmente estão lá sempre e nos ajudam a seguir em frente.
Como a bengala do House (esta é para as da turma B :P), mas muito melhores.
Felizmente, ainda há pessoas assim. E eu conheço um monte delas. Talvez chegue para esquecer, temporariamente, as outras. Talvez chegue para alegrar um dia, ou mesmo um mês. Não sei.
Mas eu gosto muito delas todas!
SM**Cappuccino
Obrigada a todas as pessoas que estão sempre lá. E às que fizeram o favor de "tirar o pó" ao meu coração (LY). E às pessoas especiais.
(E às com paciência para me aturarem, a mim e às minhas pequenas grandes divagações aqui do blog.)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Um céu de Criança
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Nem sei
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Eyes Wide Shut
We will dive in the deepest seas.
Close your eyes and let me feel the world.
Pretend that we are the only ones.
Act like you don't care.
Close your eyes and feel.
It's our life and it's real.
We are made of Dreams
And Dreams are made of Stars.
And you know, you do know
There´s not a Star that we haven't seen.
There's not a Star we can't see in the Ocean.
So just close your eyes, and rest in the gentle waves of life.
SM**Cappuccino
domingo, 12 de julho de 2009
'Till the stars
Voa serena pela noite dentro.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Bate Toca
Bate toca, bate toca, bate bate gira e toca.
Bate na tecla, toca no chão, dança.
Bate suavemente na tecla do velho piano mudo,
à espera que ele desperte do seu sono sem fim.
Bate toca, bate toca.
Toca no chão, levemente, tão levemente que parece voar.
Toca no chão, apenas para me acompanhar.
Bate bate gira e toca.
Rodopia, um volta graciosa e leve melodia.
Pára, o público aplaude.
A bailarina fica só no seu pequeno palco.
Só no seu pequeno mundo.
Apesar de toda a gente a ver, ela não vê ninguém.
Ninguém a conhece, ninguém sabe a sua vida.
Ela é apenas uma diversão.
Uma ilusão colorida que se desfaz pouco a pouco neste mundo manchado de trevas.
SM**Cappuccino
domingo, 5 de julho de 2009
Selinhos
O primeiro Selo :
Regras:
1-Publicar a imagem do selo e identificar a amiga que o deu (obrigada outra vez :D);
2- Escolher 5 situações da tua vida, que mereciam ser repetidas em câmara-lenta ;
3- Passar o desafio a outros blogs e avisá-los ;
As minhas 5 situações (vai ser díficil, a minha vida devia de ser passada naquele programa da camâra SUPER lenta):
1-O último dia de aulas deste ano. Todas as pequenas lágrimas de saudade, antecipação ou alegria. Todas as promessas que ficaram fechadas bem dentro do coração.
2-Todos os sorrisos sinceros.
3-Todos os momentos em que praticámos (especialmente para a Sara) o puro desporto de Viver a Vida a 100%.
4-Os dias passados no parque com a Joana, a Carolina e todas as outras (e outros!)
5-Os dias passados com a Rita: o nosso bolo plasticina (don't ask), a praia, as nossas avarias.
(6-Veneza, praça de São Marcos... e as três noites lá passadas... Nem a chuva nos impediu! Ai aqueles gelados...)
Os ditos premiados:
-KIMPORTA (http://nafaixerrada.blogspot.com/)
-Raquel (http://osmacaquinhosdomeusotao.blog.sapo.pt/)
-Sofia Carvalho (http://sofiaomeumundo.blogspot.com/ )
-SEK (http://palavraapalavra-sek.blogspot.com/)
-Sandra (http://s-de-sabedoria.blogspot.com/)
-SM*L (http://queijo-derretido.blogspot.com/)
-Catarina (http://descobreaspalavras.blogspot.com/)
-Senhor das Chaves (http://osenhordaschaves.blogspot.com/)
O segundo selo:
Regras:
1. Exiba a imagem do prémio (prémio vai ser quando eu ganhar o Euromilhões!);
2. Poste o link do blog que o premiou;
3. Indique blogs para fazerem parte do "Manifesto Jovens que Pensam";
4. Avise os indicados;
5. Publique as regras.
Obrigada!
SM**Cappuccino
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Terra remota
SM**Cappuccino
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Almas
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Pequena Obra
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Diário de um marinheiro
SM**Cappuccino
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Doces estrelas
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Carpe Diem
Hoje não quero saber do que pensas ou deixas de pensar
Daquilo em que acreditas ou fazes.
Hoje vou viver a vida como nunca ninguém a viveu.
Hoje vou deixar sorrisos pelo mundo.
Hoje vou deixar um pedacinho de mim em cada coisa que fizer
Só para ficar bonita, só para dar o meu melhor
E chegarei ao fim do dia minúscula,
Mas ainda darei muitos pedacinhos de mim.
Não só hoje, não só amanhã
Não só às coisas que faço.
Darei sempre o meu melhor, a tudo e todos.
Porque desistir não faz parte do dicionário.
Porque eu nunca desisto.
Porque Eu hoje vou viver a vida como nunca niguém a viveu.
Eu hoje vou ser Eu.
SM**Cappuccino
domingo, 31 de maio de 2009
"Aí é o fogo!"
-Mas ainda não estás cansada?
-Não. Agora larga-me para eu saltar.
"A sabedoria da criança é não saber que morre" (Ruy Belo)
-Não te magoaste?
-Não. Agora anda pos baloiços! Agora empurra-me. Mais alto, mais alto.
Querias tocar no céu, querias passar por cima do mundo e dos adultos.
-Assim tanto não! Agora anda pa casinha! Senta-te aqui. Tas a ver aquela de camisola amarela? Eu conheço-a!
-Sim, eu também.
-Não é giro? Anda pos paus. Eu atiro a bola e tu apanhas.
E ai de quem me apanhasse a bola. Começavas a gritar: Não, não, é a Sofia!
E os adultos largavam a bola, sem perceberem.
"Porque os adultos nunca percebem nada sozinhos e um criança cansa-se de lhes estar sempre a explicar tudo." (O Principezinho)
-Agora foge! Aí está o fogo! Anda cá para cima!
E dei comigo a fugir de um fogo que eu sabia não existir mas em que acreditava.
-Não toques aí, aí é o fogo! Oh, a bola caiu! E foi para o fogo! Põe-me nos paus!
-E não me deixas descansar?
-Não, eu ainda não tou cansada.
Vem a Joana.
-Sofia, Sofia, Sofia, Sofia. Poe nos paus.
E a Mariana.
-Também me ajudas?
E volta a Carolina.
-E a mim!
Mais uma volta.
-Não, mais não. Deixa a Sofia descansar.
-Mas ela não tá cansada!
-Tá sim, eu sei.
"Só as crianças sabem o que querem." (O Principezinho)
-Já te vais embora?
-Já...
-Mas depois voltas? Outro dia?
-Sim.
-Obrigada!
E depois voltei ao meu mundo. Fui no carro com mais adultos. E o que me espantou, é que não conseguia perceber nada do que diziam. Queixavam-se disto e daquilo, diziam piadas sobre acoloutro.
E eu só pensava: Por aí não, aí é o fogo!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Happy Day
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sorrisos
Há umas semanas, todas encolhidas a um canto. Apontavam para mim, sorriam, segredavam. Perguntava-me o que estariam a magicar. Até que começaram a discutir e uma veio ter comigo empurrada pelas outras. Com um grande sorriso e muita timidez perguntou-me como me chamava. "Sofia" disse. Ela voltou a correr. "Chama-se Sofia", "É a Sofia", Sofia, Sofia era tudo o que conseguia ouvir. Nesse dia quando me fui embora disseram todas em coro: "Adeus Sofia". "Adeus", respondi eu com um sorriso. "Ela respondeu, viste? Ela respondeu!". E eu sorri pela simplicidade daquelas crianças.
E agora é sempre o Bom dia e o Adeus. Sorrisos e risos.
Hoje foi diferente. Uma delas chegou-se a mim e abraçou-me enquanto dizia "Olá Sofia". Olá, respondi eu. Ela foi a correr para o balneário a cantar "eu abracei-a, eu abracei-a!" "Não abraçaste nada!" "Abracei sim, e ela também me abraçou!" "Que sortuda, eu também quero!"
E senti-me feliz. O simples facto de eu falar com elas, de em preocupar com elas, de querer saber como correra o seu dia eram momentos de pura felicidade. Começaram a perguntar-me mais coisas, sempre com aquela timidez inicial, mas com um brilho de curiosidade no olhar.
E vi a criança que nunca perdi, a criança que continua dentro de mim, soterrada pelas capas da vida. Hoje retirei-as todas, e voltei a sorrir só porque sim.
Porque o melhor do mundo são as crianças.
SM**
Obrigada.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Muda
SM**
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Gosto de ti
sábado, 9 de maio de 2009
Muralhas
sábado, 2 de maio de 2009
Para onde fugiste?
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Preciso de ti
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Um dia...
One day I'll get to know every single word and I'll be able to say thank you.
One day I'll have plenty of memories, but you'll still be my first.
I'll be a parent, and I'ld like my son to have your nose.
One day I'll be able to tell why I feel so happy.
domingo, 26 de abril de 2009
Desculpa
Mas será que consigo?
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Sol da Manhã
Ia no carro e olhei pela janela. O sol começava a nascer. Os prédios estavam tingidos de uma luz clara e rósea, típica do nascer do dia. Estava um céu ainda meio escuro, com uma leve brisa a anunciar a manhã. Corria por todo o lado, como que alertando as pessoas para se prepararem.
O verde começava a ganhar a sua tonalidade. A noite começava a desaparecer, as estrelas deixavam de se ver no céu infinito. Os prédios passavam por mim sem que os conseguisse ver. Procurava em todas as fendas aquela luz rosada que me tinha apaixonado.
Deixei de a ver, procurava cada mais e com mais ansiedade. Até que a voltei a encontrar, mesmo de frente. Mas já não era rosada, era já amarela, e brilhava em todo o seu esplendor. Era agora a Rainha do Céu, e não a luz tímida que surgiu quando acordei.
Agora reinava, iluminava tudo, e a cidade voltou ao seu velho estado. Não era mais rosa, nem a brisa corria anunciando o dia. Agora a cidade era novamente cinzenta e o vento arrastava apenas areia das obras ali perto.
Mas no Céu brilhava a luz que eu procurara durante toda a semana.
Afinal, bastava erguer-me um pouco mais.
SM**
terça-feira, 21 de abril de 2009
Good Bye Stranger
Hoje para mim morreste.
Ontem podias ter feito tudo o que quisesses.
Ontem podias ter sido preso.
Ontem podias ter roubado.
Ontem podias ter derrubado o meu e o teu mundo.
Ontem podias ter apagado todos os passados.
Ontem podias ter feito o que quisesses,
Que continuarias a existir.
Agora podes fazer o que quiseres.
Agora podes chorar e rogar.
Agora podes ser o novo herói do mundo.
Agora podes enfeitar uma casa de alto a baixo com as mais frescas rosas dos Himalaias.
Agora podes ajudar-me.
Agora podes amar-me de todas as formas e feitios.
Agora podes ser o melhor do mundo,
Que para mim já não existes.
Para mim, morreste quando desististe de tudo.
SM**
"Don't ask me how I am if you don't want me to lie."
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Tu
Sopraste e sorriste de mansinho.
Vi o brilho intenso dos teus olhos através da escuridão.
Senti a brisa vinda do teu sopro
E o fulgor do teu corpo.
Olhei, olhei-te.
Sorriste novamente e posso jurar que vi o "teu" sorriso.
Nada mexia,
Nada existia.
Era um universo só nosso,
Onde o tempo tinha ficado à porta.
Senti-te completamente.
Ouvi todos os teus medos e desejos,
Explorei a tua alma.
Vi pelos teus olhos.
Levantaste-te, abraçaste-me e foste embora.
A única coisa que ouvi foi:
Amo-te.
SM**
domingo, 19 de abril de 2009
Sabes realmente...
Sabes realmente o que é sonhar?
Sabes realmente olhar para as nuvens e ver formas?
Sabes realmente imaginar?
Sabes realmente começar do zero?
Sabes realmente o que é amar?
Sabes realmente o que é querer até dar a vida a alguém?
Sabes realmente o que é morrer de saudade?
Sabes realmente o que é não querer nada mais do que aquela pessoa?
Sabes realmente o que é correr?
Sabes realmente o que é definir um objectivo só pelo prazer de o alcançar?
Sabes realmente olhar apenas para a estrada?
Sabes o que é calçar os ténis sexta à noite?
Sabes realmente o que é viver?
Sabes realmente pensar apenas no Hoje?
Sabes realmente apreciar até as migalhas?
Sabes realmente ouvir os pássaros?
Sabes realmente o que é ouvir a Natureza, desde o rio até à formiga?
Sabes realmente o que é ajudar só pelo sorriso final?
Sabes realmente o que é a felicidade?
Sabes realmente o que és?
SM**