A lamentar.
Sei que voas por aí sem me encontrar.
Deixa-te ficar onde estás.
Aproveita e recorda tudo o que conseguires.
Sai à rua e ouve.
Ouve o murmurar da água e a cantiga do vento.
Ouve o seu lamento.
Ouve o som a passar sem deixar rasto.
Ouve os meus passos.
Sai à rua e vê.
Vê as montanhas que formam os mais belos vales
E as falésias batidas pelas ondas.
Vê as rosas a desabrocharem
Vê as rosas a desabrocharem
E o brilho dos meus olhos.
Sai à rua e sente.
Sente o frio e a neve, a tempestade e o calor.
Sente o chamamento de tudo
Sente a paixão e o ciúme.
Sente o meu coração a bater descompassadamente.
6 comentários:
é o meu preferido :| amaeee!
e sim, eu tou a tua espera :P vem! *
Também ando sempre a fugir da minha, mas ela acaba sempre por me encontrar...Está bonito o poema!
Foge da sombra, sim, mas não da tua – Essa, não te fará mal!
Foge da sombra daqueles que cobiçam e invejam!
Infelizmente, essas multiplicam-se de dia para dia..
Gostei do poema,
CR/de
Gostei... Eu cá é ao contrário. Acho que não encontro a minha alma em lado nenhum... Alma tenho todos temos... mas...
És uma querida mesmo...tá tudo bem com voces?
Beijão
és uma rebelde. mas olha que separados da nossa alma, ficamos sem essência. o que nem sempre é mau, nem sempre é bom.
de qualquer forma é bom que andemos desencontrados da alma, porque assim temos duplas vivências, a nossa e a dela, quando ela voltar para nós.
beijinho*
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