sábado, 22 de agosto de 2009

"I hope my soul never finds me"

Sei que andas por aí
A lamentar.
Sei que voas por aí sem me encontrar.
Deixa-te ficar onde estás.
Aproveita e recorda tudo o que conseguires.

Sai à rua e ouve.

Ouve o murmurar da água e a cantiga do vento.
Ouve o seu lamento.
Ouve o som a passar sem deixar rasto.
Ouve os meus passos.

Sai à rua e vê.

Vê as montanhas que formam os mais belos vales
E as falésias batidas pelas ondas.
Vê as rosas a desabrocharem
E o brilho dos meus olhos.

Sai à rua e sente.
Sente o frio e a neve, a tempestade e o calor.
Sente o chamamento de tudo
Sente a paixão e o ciúme.
Sente o meu coração a bater descompassadamente.

Mas não voltes para me ver, porque eu já sou eu.
Não voltes, porque eu não voltarei.


SM** Cappuccino
(Demasiado habituada às asas do vento e dos sonhos para voltar...)

6 comentários:

Sandra disse...

é o meu preferido :| amaeee!

e sim, eu tou a tua espera :P vem! *

Sofia Carvalho disse...

Também ando sempre a fugir da minha, mas ela acaba sempre por me encontrar...Está bonito o poema!

Carlos Manuel Ribeiro disse...

Foge da sombra, sim, mas não da tua – Essa, não te fará mal!
Foge da sombra daqueles que cobiçam e invejam!

Infelizmente, essas multiplicam-se de dia para dia..

Gostei do poema,
CR/de

Raquel disse...

Gostei... Eu cá é ao contrário. Acho que não encontro a minha alma em lado nenhum... Alma tenho todos temos... mas...

Carla disse...

És uma querida mesmo...tá tudo bem com voces?

Beijão

Anónimo disse...

és uma rebelde. mas olha que separados da nossa alma, ficamos sem essência. o que nem sempre é mau, nem sempre é bom.

de qualquer forma é bom que andemos desencontrados da alma, porque assim temos duplas vivências, a nossa e a dela, quando ela voltar para nós.

beijinho*